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Explosão em hotel e fala de Sarkozy foram destaque do dia em Davos

Presidente francês disse que não vai 'deixar o euro cair'.
Presidente da Colômbia vai antecipar volta devido a acidente com mineiros.

O destaque em Davos, na Suíça, onde acontece o Fórum Econômico Mundial, foi uma explosão que quebrou janelas de um hotel, perto de onde executivos e líderes mundiais estão reunidos. Um grupo autodenominado Perspectiva Revolucionária afirmou em comunicado publicado num site que teve como alvo o luxuoso hotel Posthotel e disse que ministros suíços e representantes do banco UBS estavam hospedados lá.
Ninguém ficou ferido. O CEO da divisão de Mercados da Thomson Reuters, Devin Wenig, participava de um café da manhã com executivos no mesmo hotel quando a explosão aconteceu às 9h (6h em Brasília).
"Houve um barulho enorme. O teto inteiro se rompeu. Todos estavam convencidos de que se tratava de uma bomba", afirmou ele, acrescentando que os participantes foram informados que uma caldeira havia explodido. "Levou meia hora para retomar a reunião."
Fora este incidente, as atenções se voltaram para o discurso do presidente francês, Nicolas Sarkozy, que afirmou que não vai deixar o euro acabar. "A senhora (chanceler alemã, Angela) Merkel e eu nunca - ouviram, nunca - iremos deixar o euro cair", declarou Sarkozy à reunião de executivos e líderes políticos.

Colômbia

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, deixará nesta sexta-feira, antes do previsto, o Fórum Econômico de Davos para retornar a seu país. A saída antecipada é consequência da explosão de uma mina na qual morreram 20 mineiros.
"Decidi antecipar meu retorno à Colômbia. Vou terminar as reuniões que tenho aqui hoje (quinta-feira) em Davos, e retorno ao país para acompanhar as famílias das vítimas", assinalou em um breve discurso para a imprensa.
Na quarta-feira, 20 mineradores morreram e seis ficaram feridos na explosão de acúmulo de gás em uma jazida de carvão do nordeste da Colômbia.
Santos também disse que a Colômbia não se opõe a que sejam revelados os protocolos de segurança acordados com a Cruz Vermelha Internacional para a libertação de cinco reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), caso o organismo humanitário decida pela divulgação.
As Farc anunciaram na quarta-feira que estão prontas para iniciar a libertação dos reféns e exigiram a publicação dos protocolos de segurança por causa do aumento das operações militares nas áreas onde a entrega dos sequestrados deve acontecer.
"A resposta do governo é a de que esses protocolos estão nas mãos da Cruz Vermelha, a Cruz Vermelha tem autorização para publicá-los, se a Cruz Vermelha quer publicá-los, pode publicá-los", disse o presidente colombiano.