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Armínio Fraga desmente rumores sobre indicação para o FMI

'Não tem nada disso. Eu acho que vai ficar para algum europeu', disse.
Ex-presidente do BC defende nomeação de quadros de países emergentes.



O ex-presidente do Banco Central do Brasil, Armínio Fraga, negou  ser candidato ao posto de diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), cargo de Dominique Strauss-Kahn, que está preso em Nova York.

“Imagina. Tem amigos por aí que lembram da gente. Mas não tem nada disso. Eu acho que vai ficar para algum europeu”, disse Fraga. Strauss-Kahn está detido sob custódia em Nova York até a próxima audiência sobre as acusações de agressão sexual e tentativa de estupro de uma camareira de um hotel.

Armínio Fraga aproveitou a situação para criticar a forma como são eleitos os diretores do FMI, que deveria ser feita por “critérios mais abertos”, segundo ele. “Os candidatos deveriam ser escolhidos a partir das suas qualificações profissionais, não excluindo, portanto, pessoas de países emergentes”, emendou.

O ex-presidente do BC acredita que, dado a atual situação econômica da Europa, o FMI vai “preferir manter a tradição” e nomear um europeu. “Seria ótimo se acontecesse isso agora”, ressaltou Fraga se referindo a uma possível nomeação de um quadro de países emergentes. “Mas os europeus, agora, estão no epicentro da atuação do FMI”, complementou.

“Eu penso que essa discussão está viva, mas, sinceramente, não acredito que isso vá acontecer agora. É uma situação de emergência, que coincide ainda com uma situação bastante delicada na Europa, e eu acho que, nada mais natural, que seja escolhido alguém de lá”, concluiu Fraga.