Na segunda, ministro disse que grevistas terão dias parados descontados.
Desde quarta, todos os 35 sindicatos da categoria aderiram ao movimento.
Em greve há mais de uma semana, os servidores dos Correios elaboram uma contraproposta a ser apresentada à empresa, que está sendo votada em assembleias pelo país nesta quinta-feira (22), de acordo com Jsé Gonçalves de Almeida, o Jacó, membro do comando de negogiação da Federação dos Trabalhadores dos Correios (Fentec).
"Entendemos que a nossa greve não está gerando nenhum avanço nas negociações. A empresa, através da imprensa, tem divulgado que aguarda uma contraproposta deste comando", diz comunicado da federação, que enviou a nova proposta aos 35 sindicatos filiados. E expectativa é que o novo documento seja aprovado ainda nesta quinta, para depois ser enviados aos Correios.
Reivindicação
A categoria reivindica piso de R$ 1.635 – atualmente, o valor está em R$ 807 – mais reposição da inflação de 7,16% e reposição das perdas salariais de 24,76%, de 1994 à 2010.
A proposta da empresa é de reposição da inflação de 6,87% mais R$ 50 de aumento linear a partir de janeiro para todos os trabalhadores, o que, somado, representaria reajuste de 13% para 60% dos trabalhadores.
Com a adesão dos trabalhadores à greve, contudo, os Correios interrompera as negociações, mas estão abertos a analisar uma contraproposta , segundo informações da assessoria de imprensa.
Dias de greve descontados
Na segunda-feira (19), o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, criticou a greve e afirmou que os dias não trabalhados serão descontados do salário dos funcionários.
"Esperamos um bom senso por parte do ministro. A greve continua no mesmo patamar, com cerca de 70% dos servidores parados", afirmou.
Em nota divulgada pelos Correios na segunda-feira, contudo, a empresa diz que a adesão dos trabalhadores à paralisação caiu para 22% até esta quarta-feira (21) o que, no primeiro dia, estava em 32%.
"65% da carga dos Correios está em dia; 35% segue com atraso. A empresa tem adotado medidas para minimizar prejuízos à população: realocação de pessoal, realização de horas extras e trabalho nos finais de semana. Outro mutirão será realizado no próximo final de semana", diz nota da empresa.
Adesão à greve
A partir de quarta-feira (21), o Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos e Similares de Uberaba e Região (Sintect – URA) entrou para a paralisação dos trabalhadores dos Correios.
Com a adesão da região, todos os 35 sindicatos da categoria no país estão em greve, de acordo com a Fentec.
Pagamento de contas
Segundo a Fundação Procon-SP, os consumidores que sabem a data de vencimento de suas contas devem entrar em contato com a empresa, para solicitar outra opção para efetuar o pagamento, antes do vencimento, "a fim de evitar a cobrança de eventuais encargos e cancelamentos".
Na semana passada, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que as datas de pagamento dos boletos de cobrança não serão alteradas em virtude da greve.
Em comunicado, a entidade sugeriu que os clientes identifiquem os pagamentos recorrentes mensais, ou aqueles eventuais que poderão incidir no período da paralisação e, com essas informações, procurem as agências das concessionárias ou empresas emissoras dos boletos para solicitar a segunda via da cobrança.
"Entendemos que a nossa greve não está gerando nenhum avanço nas negociações. A empresa, através da imprensa, tem divulgado que aguarda uma contraproposta deste comando", diz comunicado da federação, que enviou a nova proposta aos 35 sindicatos filiados. E expectativa é que o novo documento seja aprovado ainda nesta quinta, para depois ser enviados aos Correios.
A categoria reivindica piso de R$ 1.635 – atualmente, o valor está em R$ 807 – mais reposição da inflação de 7,16% e reposição das perdas salariais de 24,76%, de 1994 à 2010.
A proposta da empresa é de reposição da inflação de 6,87% mais R$ 50 de aumento linear a partir de janeiro para todos os trabalhadores, o que, somado, representaria reajuste de 13% para 60% dos trabalhadores.
Com a adesão dos trabalhadores à greve, contudo, os Correios interrompera as negociações, mas estão abertos a analisar uma contraproposta , segundo informações da assessoria de imprensa.
Dias de greve descontados
Na segunda-feira (19), o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, criticou a greve e afirmou que os dias não trabalhados serão descontados do salário dos funcionários.
"Esperamos um bom senso por parte do ministro. A greve continua no mesmo patamar, com cerca de 70% dos servidores parados", afirmou.
Em nota divulgada pelos Correios na segunda-feira, contudo, a empresa diz que a adesão dos trabalhadores à paralisação caiu para 22% até esta quarta-feira (21) o que, no primeiro dia, estava em 32%.
"65% da carga dos Correios está em dia; 35% segue com atraso. A empresa tem adotado medidas para minimizar prejuízos à população: realocação de pessoal, realização de horas extras e trabalho nos finais de semana. Outro mutirão será realizado no próximo final de semana", diz nota da empresa.
Adesão à greve
A partir de quarta-feira (21), o Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos e Similares de Uberaba e Região (Sintect – URA) entrou para a paralisação dos trabalhadores dos Correios.
Com a adesão da região, todos os 35 sindicatos da categoria no país estão em greve, de acordo com a Fentec.
Pagamento de contas
Segundo a Fundação Procon-SP, os consumidores que sabem a data de vencimento de suas contas devem entrar em contato com a empresa, para solicitar outra opção para efetuar o pagamento, antes do vencimento, "a fim de evitar a cobrança de eventuais encargos e cancelamentos".
Na semana passada, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que as datas de pagamento dos boletos de cobrança não serão alteradas em virtude da greve.
Em comunicado, a entidade sugeriu que os clientes identifiquem os pagamentos recorrentes mensais, ou aqueles eventuais que poderão incidir no período da paralisação e, com essas informações, procurem as agências das concessionárias ou empresas emissoras dos boletos para solicitar a segunda via da cobrança.